segunda-feira, 2 de abril de 2012

"Mais um daqueles da madrugada, não fazem sentido, não são bonitos. É vômito textual" ou "Lua", simplesmente.




Sinto os pesos da idade. Sinto a lua me chamando, sinto a lua me chamando. Sinto os ossos doendo. Sinto o coração mal batendo. Sinto a lua me chamando. Sinto os dedos endurecendo, sinto os órgãos falhando, a visão enevoando. Sinto a lua me chamando. Sinto a dificuldade de pensar, sinto a pele enrugando, sinto que perdi a vontade de amar, sinto a boca ressecando. Sinto a lua me chamando. A lua. A Lua! Sinto o ar... a escapar. A Lua me chama! Vou para lá. Sou ela, sou eu, sou tudo. Sou as estrelas, sou a vida [em minha morte]. Sou novamente aquilo que já fui. A Lua me chama e eu atendo seu chamado. Sigo deixando de ser para SER. Eu aconteço! Eu chamo.

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