quinta-feira, 21 de junho de 2012

Despedida

Então vai... nem sei bem o que estava fazendo aqui... se era usado ou se estávamos mutuamente nos usando... vai... não sei bem o que pretendia contigo, ou o que você esperava de mim... vai, oras, por que a demora? Vai e não volta. Fui burro de achar que poderia dar em alguma coisa... Foi a partir de que momento que eu comecei a achar isso? E a partir de quando eu comecei a tentar entender o processo todo? Foi acontecendo e foi tão natural... mas naturalmente acabou. Como tudo morre, como tudo padece, como tudo decai. Decaí(mos). Caí(mos) em mim(nós?). Como pudemos sequer pensar que poderíamos tentar? Somos tolos... eu sou. Você não me conhece, eu sim. Deveria ter te alertado (eu tentei, juro!): não há salvação, meu caminho é solitário, tem que ser. Já foi? Já... Das saudades florescerá algo mais bonito do que o tempo que passamos juntos.

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