segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ah, a impotência...

Ele via a cena horrorizado, o homem a agarrava e a puxava para junto de si, tomava-a nos braços com tamanha violência. Sentia que devia fazer alguma coisa, mas não conseguia, estava estático, impotente, olhando a cena como se fosse obrigado, deveria vê-la, merecia vê-la. Os dentes afiados se mostravam num terrível sorriso de escárnio, o rapaz olhou aqueles dentes, tremia diante deles. Os braços musculosos se flexionavam a medida que ele a apalpava e a apertava, o rapaz sentiu o estupro dentro de si. Foi só quando o homem finalmente a liberou, depois de fazer tudo o que tinha que fazer, que o rapaz desabou, chorando, perante o sorriso da mulher e a felicidade do casal.












*Nota do Autor: Alguém chamou meu último texto de fofo, aí eu fiz esse... que o estupro te alcance, leitor.

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