domingo, 8 de maio de 2011
A observar Janelas
Passei em frente ao seu prédio e parei; esquadrinhei a fachada, procurando tua janela. Uma vez encontrada, a observei atento, esperando... esperando que você aparecesse. Como Julieta apareceu para Romeu e Rapunzel apareceu para seu príncipe encantado.
Ora, por favor, não sou nenhum príncipe (que dirá encantado!) e tenho plena consciência disso. Mas que a mera visão de seu esplendor e beleza me traz sentimentos e desejos dignos de uma fábula, isso é inegável.
Mas você não apareceu. Você não me jogou suas tranças e temo que nunca o faça. A janela, afinal, mais do que um portal para o nosso encontro, é uma barreira de aço e vidro.
E se alguém passasse por aquela rua pelos breves minutos em que olhei para a sua janela, veria o que de fato acontecia: um rapaz observando uma janela.
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O que de fato acontecia é relativo.
ResponderExcluir"Você" estava fazendo uma coisa, mas as pessoas viam outra. Como tudo na vida..
Obs: blog legal =)
Oi, Fabii, que bom que gostou do blog, fico feliz. Fique a vontade para explorá-lo, sinta-se em casa hehe. Abraços.
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